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E é assim...

Entre tantas idas e vindas, eu fiquei. Eu fiquei por ela. Ela que se parece com a sereia que encontrei num sonho de criança, alçada ao mar, toda linda. Perto dali, estava eu, era como se fosse um momento que nunca existira, mas eu já o vi. Era meu, era dela, e agora, é nosso. Eu vi nesse tempo que o amor é assim, traz depressa aquilo que você demora tanto à conquistar, ele é assim, prescinde de tempo, ele é...ah o mar.  Reduto dos amantes imperfeitos que fazem inveja aos que ao seu redor estão remando contra a maré de amor instalada naquele grande banho de água salgada que nos adoça com fulgor. E quem disse que o mar não pode ser doce? Assim ele o é. Ouço um canto, é ela, a minha sereia. Vejo num canto, é ela, a minha sereia. Canta pra mim. Parece que estava querendo se esconder de mim. De tudo há nesse amor, um sorriso gostoso, um temor sem dor, uma vontade de estar por ali pertinho, um cheiro fresco de desejo, uma chama que arde no mar inquieto de amor que assola o nosso sentimento
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Um amor que é pra viver...

                           "Planète Terre", um lindo lar de milhões de espécies e raças. Um grande conglomerado de sentimentos únicos, fortes e marcantes. Todos somos frutos desse amor infinito, desse amor que faz qualquer sorriso feliz. Hoje, eu amadureci uma grande ideia e vou transformar uma fração de todo o meu amor em atitude. Há muito tempo atrás, eu escrevi um texto sobre os sentimentos que tenho pelos meus sobrinhos, “Amor de Titio”, e uma pequena porção desta estória me marcou. “Quando veio o Murillo, denominado como o 1º herdeiro, todos ficamos felizes, mas, de fato, o nascedouro deste guerreiro foi, e ainda é, uma grande e intensa experiência para todos nós. Ele chegou abrilhantando os nossos dias, o início foi difícil, internado por cerca de sete dias para o controle da icterícia (acumulação de bilirrubina no organismo), ele voltou pra casa feliz e um pouquinho " amarelinho ", e ainda, teve alguns efeitos desfavoráveis, que não merecem aqui ser rel

Longe de mim (eu ando).

Na linda cidade cinzenta, onde o calor excessivo andava consumindo todo nosso tempo, eu não estava reconhecendo-me nesse “tempo”. Busquei diversas formas de fazer o tempo passar e de adiantou, não fui aceito. Hora batia o desespero, hora parecia tudo muito estranho. Afinal, sou tão ruim assim? Não mesmo! Cheguei a conclusão que todos somos iguais, e não somente perante a Deus (alguns leitores não acreditam em Deus e têm lá seus motivos, eu respeito!), mas, a nós mesmos, a todos os outros. Seja na forma lei-norma e -até mesmo- no nosso mundo ético-norma. Longe de ser um “bon vivant”, eu me entediava, não havia desafios, ao menos no meu olhar. Será mesmo que o verdadeiro desafio não é descobrir-me no momento que nada há? Sou eu mesmo um ser criativo? Eu sou realmente dono de capacidade intelectual que possa me fazer acreditar em tudo que tenho para o mundo (mu)dar? Eu me perdi de tudo, eu perdi. Sim, eu tenho personalidade pra dizer que perdi. Eu realmente, não consegui, agora est

Causa e Efeito I

Eu aguardo num tempo, eu guardo um tanto, me resguardo, acho que até demais. Sem me dar ao luxo de pensar que o tempo pode passar pra mim. Eu sou menino, muleque maroto, danaaaado! Hahahaha! Há quem diga que já sou um “tiozão”! (filosofia Gineziana!?!?!), mas, eu não me abalo (rs)! Corre um tempo em mim, entre mim e o tempo existem barreiras; por diversas vezes, superáveis, e outrora, sonhos. Apenas, sonhos! Destes que queremos, mas, não queremos saber o final. Porque pensar que ele poder ser um sonho bom, faz com que motive isso que há. E se nada há no que tornou realidade subjetiva, sem esperar algo, pode ser que sem que haja a ansiedade da expectativa, tenha algo que aí, que não precisa ser nada, mas, que exista! Corre um tempo em mim, é um tempo “distante” e um tempo que há. Em nada que possa ser algo, existe tempo também. Engendrando, faço das palavras as minhas, “pode ser uma parte que causa”, é estranho pra mim. Eu que vivo num mundo distante, eu que silencio e espero, par

Há tanto de "quê", dentro de mim!?!?!?

Há tanta dor dentro de mim, eu não sei se posso lutar contra isso, é como se uma dor profunda e desconhecida se apoderasse de tudo em mim. Há quanta dor dentro de mim. Eu não sei por que estive em tantos lugares, vendo tanto sofrimento. Descobri que só andei pra ver o quanto triste eu era ou quão tristes as pessoas estavam por aí. Minhas palavras não são capazes sequer de aproximar-se da falta de ar que há em mim. Diante de tanta angústia, eu vivi o outro, como se meu fosse, e doeu, muito. O meu corpo sente o calor da dor que me invade, é insano, me faz suar. Não há o que possa fazer isso parar, existe uma solidão mal resolvida, um distanciar do mundo. É como se essa dor me completasse pra que eu pudesse continuar existindo. Há tanto amor dentro de mim, eu não sei se posso lutar contra isso, é como se um amor profundo e desconhecido se apoderasse de tudo em mim. Há quanto amor dentro de mim. Eu sei por que estive em tantos lugares, vendo tanto amor. Descobri que só andei pra ver o

Eu estou; bem, aqui...

Eu sempre senti vontade de viajar, de sair do país, de ir de um lado para outro, sem rumo ou direção. Essas atitudes joviais que sempre nos movem, diretamente, no sentido do desafio de “conhecer o desconhecido” e sentir na pele como estão as coisas aí fora. Eu pensava que ser liberto era simplesmente ir, porque ir é simples mesmo. Então, eu passei a repensar, e agora repensar me movimenta, repensar faz com que eu seja diferente do que era quando mais jovem, do jovem que agora sou e daquele que sempre serei. Sim, eu gosto mesmo da idéia de não estar aqui quando um pouquinho mais velho, mas, já não por tanto tempo. A minha cidade é Curitiba, ela me seduz, com seu ar europeu e seu sol litorâneo no fim da tarde com brisa gelada, eu sinto que faço parte da construção dessa harmonia encantadora. Mesmo que as pessoas digam que aqui não tem gente simpática, eu digo que tem sim! E elas são simpáticas da forma delas, e ainda, são bonitas mesmo, não é mentira. Você seria simpático 7h em um ônibu

AMOR DE TITIO

Os dias estão passando, e cada um deles vividos de acordo com nossas realidades, sempre com surpresas, ricas em expressões, digo sobre as marcas nos rostinho dos pequenos herdeiros, que rapidamente crescem e seguem cheios de graça e inovações. Eu queria poder tê-los todos aqui ao meu ladinho, participar das suas vidas com mais intensidade, como pude participar da vida do Murillo, quem o conhece sabe do que estou falando. Sabendo que isso não é possível, até porque o Guilherme tem uma agenda complicada aqui na cidade, que por vezes não “bate” com a minha, embora com mais constância estejamos promovendo alguns encontros; a Alicia anda viajando bastante, trabalhando duro e fazendo lira pelo interior do Estado de São Paulo e Minas Gerais; e por fim a Kailah tem seus compromissos na América do Norte e isso estabelece uma relação distante entre nós, mas, por meio de imagens eu tenho participação, quase efetiva, nas suas atividades, já que sua mãe tira ao menos dez fotos diárias durante a