Eu aguardo num tempo, eu guardo
um tanto, me resguardo, acho que até demais. Sem me dar ao luxo de pensar que o
tempo pode passar pra mim. Eu sou menino, muleque maroto, danaaaado! Hahahaha!
Há quem diga que já sou um “tiozão”! (filosofia Gineziana!?!?!), mas, eu não me
abalo (rs)!
Corre um tempo em mim, entre mim
e o tempo existem barreiras; por diversas vezes, superáveis, e outrora, sonhos.
Apenas, sonhos! Destes que queremos, mas, não queremos saber o final. Porque
pensar que ele poder ser um sonho bom, faz com que motive isso que há. E se
nada há no que tornou realidade subjetiva, sem esperar algo, pode ser
que sem que haja a ansiedade da expectativa, tenha algo que aí, que não precisa
ser nada, mas, que exista!
Corre um tempo em mim, é um tempo
“distante” e um tempo que há. Em nada que possa ser algo, existe tempo também.
Engendrando, faço das palavras as minhas, “pode ser uma parte que causa”, é
estranho pra mim. Eu que vivo num mundo distante, eu que silencio e espero,
para que possa sim, enfim, arremeter!
Imbuído do mais alto e versátil tráfico de idéias, fico calado. O silêncio
refrigera-me, faz com que eu chegue bem próximo do desconhecido que aqui há. Eu
sou fruto do meu silêncio. Ele me traz a paz, ele me sacia. Eu olho pro canto,
só! E consigo os sorrisos mais sinceros, sem muitos apelos; o desejo mais
fulminante, sem poder tocar; um frio (na barriga) em meio um calor de devaneios,
ainda, incompreensíveis!
Por mais (ou por menos) que
pareça pouco (ou nada), existe mesmo dentro de cada um, o transcendente estado
de espírito enigmático do sentimento, que não pode ser dosado, pelas pessoas. Elas
nos encantam, quando não cantam pra nós, quando não nos surpreendem com um “novo-velho”
livro de receitas marcadas e conhecidas. Ah! O encanto, seja ele feito de flores,
tardes primaveris, sorrisos e o mais doce dos frutos.
Seria simples, jogar os encantos,
quando você não precisa responsabilizar-se pela causa, como eram bons os quinze
anos, em que essa naturalidade não gerava desconforto. Agora, como já não
funciona bem assim, ainda, somos movidos por emoções e irracionalidade, só que
mais fortes de que nos quinze anos, vivemos em nosso mundinho, revirando
coisas, procurando lugares e encontrando pessoas...
Poderia eu ignorar a mais singela e pura
equação sistemática da vida em que tudo parece ser tão complexo? Eu aguardo um tempo!!! Esperar,
também, é viver...simples assim! E tudo no seu tempo...me resguardo! Aprendendo
a guardar os sorrisos mais gostosos, só, pra mim.
E por mais que o mundo ainda não
me deixe...eu fico!
Em silêncio...e sorrindo!
Curitiba, 07 de março de 2012.
(03h36min)
Sim, ele o deixa por aqui...Por enquanto!! Aproveite enquanto está!
ResponderExcluirGi