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"Déjà vi or Déjà vu" - Tu me manques!

“Tem dias que tudo acontece quase sem querer...” e assim, mesmo que o desconhecido marque a distância, o que me move na direção dela, é sua essência, tem um ar de quem quer ser convidada pra uma aventura, quer um intruso na sua vida, aquele cara do beijo roubado sabe, mas, tem que ser com jeitinho; carrega com ela a inocência de menina "barbie girl" e apresenta a moça-mulher, que “póde”! Que pôde! (Nos mais velho português brasileiro (rs)). Ela se esconde, ou melhor, escondia-se, atrás de um emaranhado de conceitos, por mim, respeitáveis; mas,”duele verte anestesiada” imersa em solidão e desejos controlados. Quem sabe, eu, ainda a ajude com sua libertação? Com a nossa libertação!?!?! Ela precisa de mim (eu preciso dela!), não somente para um encontro casual, mas, tão somente, para poder reencontrar-se com seus sentimentos mais verdadeiros.  Garantindo a verdade a ela, serei eu o detentor do alvará de soltura dos seus mais nobres sentimentos, amor ou ódio? Nada disso!?!?!? Quimeras y Anseios! Si!
Em meus maiores ideais, ainda vive a moça da foto, pendurada num quadro dentro de mim; aquela foto que me olha, me encara, é como se eu soubesse da sua vontade; busca em mim algo que, ainda bem ‘que’, eu sei qual é! E se a gente é diferente é que tem tudo à ver. “Com la camiseta puesta”, esperando para assumir minha vaga de titular do seu coração, pra ficar na sua memória, mesmo sem lhe pertencer todo o tempo, porque seria tempo demais. Adesso!?!?!? Eu vou aqui treinando, me preparando. –Quem sabe é para estar em uma melhor “forma” pra ela?
Se eu puder fazer com que sua consciência não te castigue, manteremos o teatro da vida, agora com outra peça, outra “fórma” ou ”fôrma”...sim, eu sei que mudou a forma de escrever, mas, isso aqui é só um pensamento antigo, criando corpo, voz, formato e gosto!!! Tudo muda!
Descrevo o meu encontro com aquela bela mulher, de "forma que" terá ânsia, de adolescentes, em saber mais sobre o novo-velho episódios das nossas vidas, busca inconsequente de saber de outrem; aquela parte do “friozinho na barriga” quando se dá em frente ao desconhecido ou inesperado; na minha partida, saberá do meu mundo de ilusões e carregará consigo, como na minha imaginação, a liberdade de poder se sentir livre realmente, e assim, poder (novamente poder, poder poder,) entender que além do corpo, existe uma alma presa no mais absoluto silêncio, olhando “platônicamente” por teu sorriso; cultivando suas dores para que, como um índio-zeloso, cicatrizem mais rápido; observando seu caminho, para que não cruze preferenciais mundanas...e enfim, estendendo minha própria na condução do sensato novamente! Pra ela poder 'voltar' (pra cá e pra lá) e ver o quando foi bom viver sem norte o caminho do descobrimento, pra guardar com clarividência e carinho as estrelas, luas, maçãs, manhas e manhãs!
Filmando o mar, rumando o pôr-do-sol, que vai toda vez em seu destino, como se à desenhasse para mim; a sinto chegar pertinho, sinto a presença da sereia longínqua...quem sabe um dia numa praia qualquer  eu possa compreender mais...ou melhor! Mais je sais qu'en fait c'est déjà ça...

Redes-cobrindo...
Noite chuvosa e agradável.
Ao som de Pablo Dominguez (Cravo e Canela)

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