Este é o desabafo de uma trabalhador do setor de informática que, ao abrir sua própria empresa de prestação de serviços ficou extremamente assustado com o montante de impostos e taxas que paga para poder ganhar o pão de cada dia.
Irritado este trabalhador comentou comigo.
“ - Eu vou ficar pagando impostos para esses caras ficarem construindo castelos com nosso dinheiro, viu aquele cara lá que absurdo. E esse aí das fazendas, olha só o que a gente passa...”
Baseado nestes comentários, fico realmente preocupado com o fato de que o povo brasileiro quer ser mais parecido com os homens que, supostamente, eram para dar bons exemplos à comunidade. Nem o fato de o governo dar desconto no IPVA o animou, comentou o seguinte:
“ – O dinheiro do IPVA, que agora teve reajuste, é pra quê? Não seria supostamente pra manutenção das ruas. A gente paga pedágio em todo lado que vai nesse país.”
Eu realmente descordo do trabalhador, acho que temos que fazer nossa parte, mas; vou dar conta se todos que converso passarem a pensar desse jeito? Será que não estamos próximos de um momento onde as coisas realmente têm que mudar. Estou com medo!!! A sociedade brasileira não quer ser “passada pra trás” e isso ocorre constantemente! Não importa o que “houve de errado” no castelo da Assembléia Legislativa do Paraná, para que essas denúncias viessem “à tona”. O importante é que mais uma vez o Brasil escreve um capítulo triste na história da sua Democracia. E nós, BRASILEIROS, temos que criar consciência para votar. Nós estamos vendendo nossa dignidade, faltando com respeito com nossa família, estamos completamente desequilibrados e despreocupados com nós mesmos. Somos então o reflexo do nosso próprio futuro e de nossas gerações.
Estive dias atrás conversando com meu pai sobre um antigo amigo. Ele comentou comigo sobre o Zé da Cleuza. Alguém que tentou ser pedreiro, dono de lava-car e agora sei lá o que está fazendo. Mas eu fico pensando no Zé da Cleuza, ele é igual a Dilma do Lula, carrega um jargão que consta o nome de outrem. Isso deve incomodar se ele souber, mas achando que está fazendo sempre tudo certo, ele ouve atentamente os conselhos intelectuais da sua esposa/mulher e assim segue a vida dele, se preocupando com próprio nariz. Penso nisso à respeito do nosso país. Será que estamos fazendo certo ao escutar as pessoas que estão à nossa volta, e esquecendo que existem pessoas que estão tentando falar conosco de uma forma que nós mesmos não conseguimos entender?
Todos discursos mostram homens preparados para lidar com o povo, mas com seus anseios eles estão? Se o Zé da Cleuza tivesse escutado sua consciência e ajudado sua comunidade com mais intensidade, ele teria feito diferença? Se a Dilma mostrar realmente quem ela é, e parar de criar sotaques em cada lugar que vai, ela vai dar certo? Meu tio Cidão é outro que escuta a mulher, esqueceu do resto do mundo e pra ele deu tudo errado, nem todos tem sorte de ter uma Cleuza igual o Zé da Cleuza neh? Revendo meus conceitos me percebi que faço parte da mesma “patota” dos que esqueceram que vivemos em comunidade e olham apenas pro seu próprio nariz. Vivem alguns por interesses próprios e outros por interesses próprios e escusos.
Eu não sou um Zé, e muito menos tenho uma Cleuza, às vezes até penso que minha namorada e futura esposa (se ela quiser claro, porque só ela pra me aguentar!) tem vergonha de mim. Não por ser menos abastado financeiramente de que as pessoas que ela sempre conviveu, mas por eu ser alguém que não quer viver oculto às margens do seu próprio interesse. Trocando os carros a cada dois anos, colocando os meninos nos colégios particulares ou até levando as crianças no shoppings no final de semana.
Bom, mas falando de mim, e sem que a minha Cleuza não escute. Eu queria poder andar de ônibus na “cidade modelo”, mas “tá” tudo sempre tão lotado, se eu for pegar o “busão” e a galera descobrir que tenho carro “danou-se”...ah! aí eu tô perdido! Eu temo que ela não deixe eu colocar as crianças nas escolas públicas pra sentir o drama que vive e sociedade, assim, poderem aprender um pouquinho sobre nossa realidade. Mas vai que o eles acabem gostando e fiquem igual papai? Um sonhador. Também queria que pudessem visitar os shoppings da capital, os belos parques, O Jardim Botânico, o Xapinhal e os 300 (trezentos) Bairros Novos que existem dentro do Sítio Cercado (qualquer nome por aí é mera coincidência), mas; eu vivo com a certeza de que ainda vamos ter que falar muito sobre isso como fazemos hoje. Se ela tem medo e nem sabe direito por onde eu passei, imagina só eu que até agora só vi tudo piorar? Dos que restaram por lá, além do Cotonete, o Grilo, o Menega e o Cogu, foi o Zé da Cleuza, que com profissão por mim ainda “não-sabida” vive arremetido aos conselhos de investimentos da “mulher” que segue não votando pra ninguém e com a certeza de que vai viver bem pro restinho dos seus dias,e a Dilma? Ela é tão obscura quanto o Serra com aquela cara de múmia e o Ciro “menininho playboy”.
Se é pra estar perdido, vamos atrás da doida da Heloisa Helena, e ouvir Dona Marina Silva que conseguiu até produtinhos da Natura pra perfumar o ambiente, isso tudo porque a mulher do perfurmador gosta dela, então chegamos num consenso?
As mulheres fizeram igual ao Jihad, esse movimento do Islã que está dominando o mundo, chegarem devagarinho, umas morreram, as outras se mataram, mulheres bombas? mulheres nuas? mulheres guerrilheiras? mulheres que mantêm as casas (caso do novo empresário que não quer pagar impostos) Mulheres....mulheres....mulheres...Garotos, somos só garotos...
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