Pular para o conteúdo principal

VIDA DOCE


“Rosas pra Iemanjá, rosas pra Iemanjá” ... no baque que balança o mar, pedimos a graça da mãe, a Rainha do Mar, Iemanjá odoiá...entre abraços e sorrisos, a gente se entrega, a gente se carrega. Vivemos juntos, juntinhos, bebemos e comemos todos juntos, caminhemos juntos num baque só...nos tornamos um de dois, nas noites felizes, nos sonos à beira mar, do sol que nasce até aquele se põem...poemas e poesias, cantos e brados...Axé! No jeitinho minero eu me acho, degustando um panetone interiorano a gente se entende no silêncio, pra quê? Pra mim! Procê! PáTê! A gente vem dando risadas altas e gargalhadas fortes como a de um mamute inocente, ao encontro e à procura do peito da mamãe, o aconchego. E mesmo se tudo fosse tão perfeito assim o tempo todo, não daria tempo algum da gente fazer tudo...é!?!?! se esbaldar na alegria, conectar na energia...morrer...de rir!!! A gente continua na batida do nosso axé, onde a vida nos leva, eles estão, os “xêros”...amigos fiéis, fortes e firmes...”quem tem fé, tem tudo, que não tem fé, não tem nada”.

Numa voltinha no terreiro do samba, “Salvê Serenô”,eu brinco de me esconder, Jurema me encontra, com sua beleza exótica, ela me acolhe...e eu gosto!...todo sentimento me carrega...eu deixo fluir! Na minha partida, meu coração parte junto, mas é ao meio...entre devaneios e quimeras, eu venho ao seu encontro pra não poder ficar...dengosa! Entre a lua que brilha, linda! E o sol que nasce estranho pra mim..”voy a vivir nos Andes”...e lá num tem issu não!!!!

Então, num swing ajeitado, novamente, devaneios e quimeras...vem de longe, vem com sotaque gostoso...arrastado! no seu quadrado ela dança como se fosse seu momento...saindo pelo trígono, o sentimento me carrega, me faz pensar, me faz sentir...meu comportamento afetivo muda...ele vibra dentro de mim, acima do aqueduto de Sylvius de um tamanho não considerável, meu descontrole, controla o desejo e meu ímpeto...suave!

Na passagem pela barragem da malandragem eu revivo...eu sonho, eu me sinto feliz! “O Soooooooooool há de brilhar...” isso me move no vento, na orla...salve o pé do Cristo! É lindo!?!?!? Eu ficaria por lá...Mas a missão continua, não podendo ser desprezada...mais um pouco e vai vir o sinal...eu sigo! Quem sabe nos pés de Juremá, eu acho Jurema...suas folhas caíram serenas, “...todo balanço que dá nesse navegar, naveguei..." Vamu Cirandá?!?!?!?



E nesta noite depois do Natal com muita fé, amor e gratidão...

Ao som de Vida Doce - Marcelo Camelo. às 4h38

Comentários

  1. Dale q se puede futuro porteño!
    Buenos Aires va ser pequeña...y va temblar!
    Futuro colega, futuro Doutor, os pequenos te esperam no outro continente e os grandinhus a 600 km ;)
    bJus

    ResponderExcluir
  2. Espero que possa superar estas expectativas...
    Vou mergulhar nisso, cada dia da minha vida futura colega...hahhaha

    ResponderExcluir
  3. Eu sempre confiei no seu potenciasl certamente n desepcionará a ninguem!!!
    Q Deus ilumine seus novos caminhos e sempre os abençõe!
    Sabe q ak vc encotrará mais q uma colega, uma amiga pra vida toda ( mesmo as vezes vc n merecendo...)
    Ti cuida nego, no q precisa estamos ja sabe onde me encotrar!!!
    bJus...

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Quanto pesa?

Brutos vieram aqui e não quiseram paz, Muito tiveram aqui e só quiseram mais, Lutos me levam ali a andar pelo cais, Sente o peso do ar... Mesmo sendo sujo e obeso é o que me faz continuar, Neste mundo velho e confuso que a qualquer hora pode acabar, Deixando o nada como tudo, como todos, menos Deus, A fonte de esperança , rezo por todos não só pelos meus, Começa pelas crianças, Junta tudo o que é seu, até o que menospreza, Bota tudo na balança neguinho... E me responde o quanto pesa? Quanto pesa? O barulho e o lixo da cidade? Quanto pesa? O orgulho e o bicho da vaidade? Quanto pesa? O oficio o vicio a idade? Quanto pesa? O amor o rancor a saudade? Todos os sentidos de dentro pra fora, tem o seu motivo. Não depois, AGORA! Se for riso, ria. Se for choro, chora. Só um mandamento, o espírito vigora! O que vem de fora, não aflora em mim, A vida ta aqui dentro até depois do fim. Os dias passados me forjaram assim, cada dia bom vale mil ruins. O apagar da luz, O polegar no gesto amigável cond...