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Em Breve

Eu sigo tentando ajeitar as coisas por aqui e parece que agora que cheguei no tal objetivo, percebi que não sirvo pra isso não. Estou, no meu ínfimo, em busca de novos caminhos, outras aventuras, novas estórias e agora? Em outras línguas!
Quem sabe no rumo incerto de um avião apertado, numa viagem cheia de turbulências é o início da minha caminhada de verdade, aquela que pode contribuir para decisões mais ousadas, vejo nesse tempo que vivi que tudo não passou de uma preparação, e que a vida? Ah! A vida, ela começa....Agora!!!
Estava este tempo todo num completo treinamento, vivi um tempo em cativeiro, depois dei um pulo no desconhecido, mas, a minha luta de verdade ainda não fora encontrada. Quem sabe numa não muito breve viagem ao redor de mundos diferentes, eu possa definir o quão importante uma peça eu venha a ser para minha sociedade egoísta.
Procurar um cantinho na beira do lago, me esquentando no fogão à lenha com um café forte, folhas caindo na tarde primaveril e apenas o vento bate a porta e assovia nos meus ouvidos, está bem difícil de acontecer, já que minha vontade de ir, diretamente na luta dos movimentos sociais mobiliza meu coração. Mas eu preciso de mais, preciso de conhecimento, outras culturas e línguas; pesquisar novas identidades dentro de mim mesmo, mover meu ser em um sentido que eu mesmo desconheço; busco em mim, na minha própria fragilidade, reconhecer meus erros, aprender com eles, acender na chama da minha liberdade, o mesmo desejo de antes. Desejo este que está escondido no mais profundo escuro do mar de medo, que fez com que eu não executasse, e mudasse na curva do rio da minha vida, meu modo de pensar de verdade.
Nas minhas orações, com o passar do tempo, esqueci de pedir peças pessoas desconhecidas, esqueci de falar pra Deus meu muito obrigado pela minha saúde, esqueci de pedir pelas crianças sem pais, esqueci de pensar que era uma oração simples da noite, mas que pra mim, antigamente, representava muito. Eu pensava na redoma de vidro que cobriria minha casa, e protegia minha irmã que fora vivia e longe de nós. Eu pedia para proteger as pessoas boas da rua. O tempo me maltratou. Tornou-me algo que realmente eu não queria ser.
Estou voltando, pra minha vida, aquela que eu sempre quis ser verdade, sem ternos e gravatas; sem os carros e celulares. Sem precisar de muito, sendo que o necessário me basta. Vivendo pelo outro como se meu fosse. Vamos à luta de verdade, agora com o coração pegando fogo, fogo esse que se alastra no meu peito, e pede que eu vá pra uma nova caminhada. Mas antes dessa entrega, vamos atravessar o mar e ir de encontro com novas realidades, aprender mais sobre isso ou aquilo. Buscar no desconhecido novas estórias. Mas vou voltar. Se ainda terei tempo de fazer coisas que pretendia fazer por pessoas que gosto, só o tempo vai dizer. Está na hora de satisfazer o meu próprio coração agora...

Numa noite de devaneios...

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